Plank - Configurar

Em um post anterior mostrei como instalar o dock Plank. Agora falta configurar.
Configurar o Plank é relativamente fácil. Normalmente o Plank é instalado com a opção de auto-ocultação inteligente. Vamos ver como desligar a ocultação.

Posicione o seu cursor do mouse sobre a área onde fica o Plank, assim o dock irá aparecer.
Posicione em uma área que não é o ícone de um programa e dê um clique com o botão esquerdo ao mesmo tempo que pressiona a tecla <CTRL>.
Será aberto um menu suspenso que você pode selecionar a opção Preferências, como mostrado abaixo:

Assim as telas de configuração são abertas e você pode alterar diversas opções:

1-) primeira tela: Você pode alterar os temas, a posição do plank, em qual display será mostrado, opções de alinhamento do dock, dos ícones e o seu tamanho.

2-) segunda tela: Nesta tela está a opção de ocultação inteligente bem como de apresentação de aplicativos.

Para impedir que o plank se esconda (isto é, que ele fique sempre na tela), basta desmarcar a opção de ocultação inteligente como mostrado abaixo:

3-) terceira tela: nesta tela estão docklets (aplicativos específicos do plank) que podem ser incorporados à barra. Normalmente são poucos, como mostrado abaixo. Basta arrastar o docklet que você quiser para a barra do Plank e soltar, o docklet passa a ficar disponível na barra.

Se você quiser acrescentar temas ao seu Plank, dê uma olhada no site https://www.gnome-look.org/browse/cat/273/.

Plank - um dock simples para seu Ubuntu

Primeiro você sabe o que é um dock? É uma barra de ferramentas, popularizada nos computadores da Apple. Você pode ter uma barra instalada no seu Ubuntu.
O Plank é talvez o dock mais simples para Ubuntu, fornecendo somente a funcionalidade básica de um dock. Ele pode ser estendido para criar outros programas de dock com recursos mais avançados. Este dock foi criado pela mesma equipe que produziu a Docky (um outro dock que falaremos em outro post).

Instalar Plank

Neste post vamos ver como instalar este dock. Plank está disponível nos repositórios oficiais do Ubuntu, a partir da versão 15.04, portanto vamos mostrar aqui uma forma de instalar o dock no Ubuntu 14. Abra um terminal e  adicione o repositório do programa com este comando:

$ sudo add-apt-repository -y ppa:ricotz/docky




Atualize o apt e instale o plank com os comandos abaixo:

$ sudo apt-get -y update
$ sudo apt-get -y install plank

Chame o menu do Unity o aplicativo:

Você verá que o dock fica ativo na parte inferior da sua tela. No meu caso o dock ficou assim:

Acrescentar um aplicativo ao Plank

Execute o aplicativo que você deseja. Quando ele estiver rodando, você verá que ele aparece na barra do dock. Clique com o botão direito no ícone e selecione manter no dock como mostrado na imagem abaixo:

"Drag and drop" também funciona, contudo você não consegue arrastar da barra do Unity (aquela que fica normalmente a esquerda da tela) diretamente para o Plank. Você tem que pesquisar o aplicativo que deseja e arrastá-lo do menu para o Plank.

Remover o Plank

Se você não gostar do Plank pode desinstalá-lo e remover o repositório usando os comandos

$ sudo apt-get remove plank
$ sudo apt-get autoremove
$ sudo add-apt-repository delete ppa:ricotz/docky




Removendo Kernels antigos

A remoção de kernels antigos é fácil de fazer em um sistema com espaço livre suficiente em sua partição de raiz ou partição de inicialização separada. Você pode removê-los manualmente ou configurar atualizações autônomas para fazê-lo automaticamente. Se você receber ou receber um erro de uma ferramenta de gerenciamento de pacotes, a remoção manual pode não funcionar até o problema ser corrigido,


Você pode remover os kernels antigos com um comando de autoremover simples em um terminal:

$ sudo apt-get autoremove - purge

Os pacotes para remover são determinados com base em parte sobre se o pacote está marcado como instalado manualmente ou automaticamente. Você pode verificar se um pacote de fornecimento do kernel é marcado como instalado automaticamente usando os comandos abaixo em um terminal

No caso de alguns pacotes fornecendo kernel serem marcados como manual (possivelmente porque eles foram instalados via 'apt-get') e você os quer autoremoved, você pode alterar o status do pacote usando apt-mark auto e o nome do pacote. Exemplo:

Os pacotes agora estão marcados como autoremoved.

Edite o arquivo 50unattended-upgrades (em alguns sistemas o arquivo é 20unattended-upgrades -- veja na imagem acima).

Você precisa editar (ou acrescentar) as seguintes linhas neste arquivo.

APT::Periodic::Update-Package-Lists "1";
APT::Periodic::Unattended-Upgrade "1";




Você pode rodar manualmente o comando usando:

$ sudo unattended-upgrade -d

Marlin - outro gerenciador de arquivos para o Ubuntu

Você está cansado do Nautilus?
Existem outras opções que vocẽ pode instalar no seu computador.
Uma delas é o Marlin.
A instalação é bem fácil, mas precisamos instalar um novo repositório PPA.

No Ubuntu 14, você tem que utilizar o ppa:noobslab/apps. Se você utilizar uma versão anterior do Ubuntu, use o repositório ppa:marlin-devs/marlin-daily.

$ sudo add-apt-repository ppa:noobslab/apps

$ sudo apt-get -y update
$ sudo apt-get -y install marlin

Agora basta chamá-lo no menu do Ubuntu:

A tela do Marlin abre parecida com o Nautilus.

Como configurar uma VPN no Ubuntu

Pode ser que você queira entrar em uma VPN utilizando o Ubuntu. Um servidor de VPN comum é o OpenVPN. Ele não vem instalado por default no ubuntu.Para utilizá-lo na interface gráfico, você precisa instalar o pacote network-manager-openvpn como mostrado abaixo.

Tendo aceitado e instalado o pacote. Você pode agora abrir no menu do Network Manager para criar a sua conexão VPN.

Selecione configurar VPN e um janela se abrirá. Se você não tem nada configurado ainda, sua janela será parecida com esta abaixo. Clique em adicionar para criar uma nova configuração de VPN.

Você precisa escolher o tipo de conexão. Se você já tem um arquivo de configuração (o meu caso), você deve escolher "Importar uma configuração...." como mostrado abaixo:

Localize o arquivo no diretório do seu linux e mande abrir.

A tela de configuração final se abre. Você precisa dar um "nome da conexão". Este é um texto para você saber o que é a conexão. Dependendo do seu arquivo de configuração, o campo de gateway estará preenchido, ou pode ser que você tenha que preenchê-lo manualmente.
Minha autenticação é por senha, portanto é necessário preencher o "nome do usuário" e a "senha" de login no servidor VPN.

Salve. Agora você já pode abrir a conexão, isto é, se conectar com o seu provedor. Basta selecionar a conexão que você acabou de configurar.

Se a conexão for bem sucedida, a mensagem abaixo será mostrada.

Dividir cada página de um documento em PDF ao meio

Você já deve ter recebido um PDF escaneado onde as páginas foram escaneadas abertas, assim cada página do pdf mostra na verdade duas páginas do texto original. Agora você pode querer dividir este conteúdo em dois, assim o pdf final terá uma página para cada página do texto original.
Existem diversos sites que fazem esta divisão online, mas eles tem uma limitação do número de páginas ou do tamanho do arquivo que eles processam gratuitamente. Se você não quer pagar por isto, siga esta dica: você pode usar uma ferramenta para dividir as páginas.

BRISS é uma ferramenta excelente, gratuita e de código aberto. Ela é bem fácil de usar e rápida.
Como foi feita em Java, funciona em múltiplos sistemas operacionais.

Portanto o primeiro passo é instalar o Java se você não tem. Não vou mostrar isto neste post.
O segundo passo é fazer o download da ferramenta. Abra o seu navegador e entre no site https://sourceforge.net/projects/briss/?source=typ_redirect. Clique no botão de download que parece na página e copie o arquivo para um diretório local que você desejar.

No meu caso o download foi do arquivo briss-0.9.tar.gz, que contém a versão atual do programa.
Descompacte o arquivo e abra um terminal (no linux e mac) ou um prompt de comando (windows).
Abaixo mostro um terminal do linux. Se você está usando outro sistema operacional, não será muito diferente (no Windows o comando ls não existe, você tem que usar dir).


Para chamar o briss, use o comando java -jar briss-0.9.jar
O seu comando pode ser um pouco diferente dependendo da versão do briss que estiver usando.

O programa irá abrir como mostrado abaixo. Abra o menu "File" e selecione "Load File"

Selecione o arquivo PDF desejado e clique ok.

Aparecerá uma mensagem de alerta, que você pode ignorar clicando em "Cancel".

Pronto o arquivo foi carregado. O aplicativo agrupará páginas similares e vai colocá-las uma sobre a outra.

Se a seleção não estiver correta você precisará redimensionar, mover ou criar retângulos.
Você pode usar os quadrados mais escuros nas laterais dos retângulos para redimensioná-los. Note que no meu caso são dois retângulos e eu tenho que redimensionar os dois (separadamente).
Posso ainda clicar sobre o retângulo, segurar com o mouse e movimentar o retângulo inteiro para a posição desejada.
Depois desta etapa, tenho o seguinte resultado.

Ainda não está ok, pois preciso das páginas da direita. Para isto preciso desenhar novos retângulos em cima de suas páginas para que eles cubram o que desejo incluir.
Basta clicar com o botão esquerdo e arrastar para criar o retângulo. Este retângulo pode ser redimensionado e movido da mesma forma como fizemos com os retângulos anteriores.
Agora o resultado que tenho é mostrado abaixo.

Já tenho então todas as partes necessárias cobertas e agora basta ir no menu "Action" e selecionar "Crop File". Selecione o novo do arquivo que será gravado, tecle Ok e pronto. Seu arquivo está gerado.

Instalar cliente do Google Drive no Ubuntu 14

A Google ainda não fornece um cliente para o linux, assim temos que recorrer a aplicativos de terceiros. Um cliente simples para o Google Drive é o grive.

Ele precisa ser compilado e instalado.
Os passos no ubuntu são mais ou menos simples. Instale as bibliotecas necessárias para o grive:

$ sudo apt-get install build-essential git 
$ sudo apt-get install git cmake build-essential libgcrypt11-dev libyajl-dev libboost-all-dev libcurl4-openssl-dev libexpat1-dev libcppunit-dev binutils-dev pkg-config zlib1g-dev
$ sudo apt-get install libstdc++6-4.7-dev

Copie os arquivos fonte do grive para seu computador usando git clone:

$ git clone https://github.com/vitalif/grive2.git

Para compilar e instalar execute os comandos abaixo:

$ cd grive2
$ mkdir build
$ cd build
$ cmake ..
$ make -j4
$ sudo make install

Agora crie o diretório onde serão feitos os downloads dos arquivos do Google Drive.

$ mkdir ~/googledrive
$ cd ~/googledrive

Na primeira vez que rodar o grive no diretório (como neste caso), é preciso rodá-lo com o parâmetro -a. Este comando é usado para conceder permissão ao Grive para acessar seu Google Drive. Portanto digite o seguinte comando:

$ grive -a

Ao rodar o comando, será apresentada uma URL na tela.
Copie o link para seu navegador e abra o link.
Você precisará fazer login na sua conta do Google se você não tiver feito isso. Depois de conceder a permissão para Grive, o navegador irá mostrar-lhe um código de autenticação.
Copie e cole este código para o terminal onde você rodou o grive. Ele deve estar parado solicitando esta autenticação. Depois de colar, digite enter para o grive aceitar a chave.

Se tudo estiver funcionando bem, Grive criará os arquivos .grive e .grive_state no seu diretório atual (no nosso caso em ~/googledrive) e começará a baixar arquivos, imediatamente, do Google Drive os arquivos para o diretório. Aguarde ele terminar (vai depender de quantos arquivos você já possui no Google Drive).

O Grive não roda como um serviço. Todas as vezes que você fizer uma atualização, você deverá executar o comando novamente.
Das próximas vezes, basta rodar:

$ cd ~/googledrive
$ grive